A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO HOSPITALAR JUNTAMENTE COM A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)
Resumo
RESUMO: O farmacêutico pode ser considerado umas das profissões mais antigas do mundo, onde visa contribuir a qualidade de vida da população, tendo como consequência um tratamento adequado ao paciente. O objetivo dessa pesquisa foi apresentar a importância do farmacêutico hospitalar junto à equipe multidisciplinar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A metodologia empregada foi o levantamento bibliográfico em plataformas online “Scielo e Lilacs”. A pesquisa mostra o benefício desse profissional junto à equipe, diminuindo os eventos adversos através da farmacovigilância; dispensação segura de medicamentos. Portanto, a atuação do profissional farmacêutico é benéfica tanto para a equipe quanto para o paciente, reduzindo os erros nas prescrições, administrações erradas dos medicamentos, problemas relacionados à farmacoterapia, as quais podem trazer danos á saúde. Além de contribuir para a promoção em educação em saúde, resultando em qualidade de vida e melhores resultados na terapia medicamentosa do paciente
Palavras-chave: farmacêutico hospitalar, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), equipe multidisciplinar.
The importance of the hospital pharmacist together with the multidisciplinary team in the Intensive Care Unit (UTI)
ABSTRACT: The pharmacist can be considered one of the oldest professions in the world, where it aims to contribute to the quality of life of the population, resulting in an appropriate treatment for the patient. The objective of this research was to present the importance of the hospital pharmacist to the multidisciplinary team in the Intensive Care Unit (ICU). The methodology used was the bibliographic survey on online platforms '' Scielo and Lilacs ''. The research shows the benefit of this professional with the team, reducing adverse events through pharmacovigilance; dispensing of medicines. Therefore, the performance of the pharmacist is beneficial both for the team and for the patient, reducing errors in prescriptions, mistaken administrations of medications, problems related to pharmacotherapy, which can cause harm to health. In addition to contributing to the promotion in health education, resulting in quality of life and better results in the patient's drug therapy.
Keywords: hospital pharmacist, Intensive Care Unit (ICU), multidisciplinary team.
Palavras-chave
Texto completo:
Leia emReferências
ANDRADE L. B. O papel do farmacêutico no âmbito hospitalar. INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR E PESQUISA, CCE - CENTRO DE CAPACITAÇÃO EDUCAÇÃO EM FARMÁCIA HOSPITALAR E CLÍNICA, 2015.
ARAÚJO, R. G.; ALMEIDA, S. M. Farmácia clínica na Unidade Terapia Intensiva. Pharfamacia Brasileira – Novembro/Dezembro, 2008.
BACKES, M. T. S.; ERDMANN, A. L.; BUSCHER, A. O ambiente vivo, dinâmico e complexo de cuidados em Unidade de Terapia Intensiva. Rev. Latino-Am. Enfermagem, nº 23, v. 3, pg. 411-8, 2015.
BERBARE, M. H. de A. O.; GRECO, K. V. Centro de informações sobre Medicamentos e Farmácia Clínica. Revista Racine, São Paulo, v. 18, n. 102, p. 96-100, jan/fev. 2008.
CALABRESE, A. D.; ERSTAD. B. L.; BRAND, K.; BARLETTA, J. F.; KANE, S. L.; SHERMAN, D. S. Medication administration erros in adult patients in the ICU. Intensive Care Med, nº 27, v. 10, p. 1592-1598, Oct., 2001.
Cartilha Farmácia Hospitalar, 2ª Edição, CRF SP, 2010.
CAVALLINI, M. E.; BISSON, M. P. Farmácia hospitalar: um enfoque em sistemas de saúde. 2 ed. São Paulo: Manole, 2010.
DASTA, J. F.; JACOB, J. The critical carré pharmacist: whatyou get is more than what you see. Crit Care Med. nº 22, v. 6, p. 906-909, Jun. 1994.
HORN, E. J. The critical care clinical pharmacist: evolution of an essential team member. Crit Care Med. nº 34, v. 3 p. 46-51, Mar., 2006.
JARAMILO, N. M. Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica: Proposta. 2002: Brasília: Organização Pan Americana da Saúde, 2002.
KOOP, B. J., MRSAN, M., ERSRAD, B. L. DUBY, J. J. Cost implications of an potential adverse events prevented by interventions of a critical care pharmacist. Am J Health Syst Pharm., nº 64, v. 23, p. 2483-2487, Dec., 2007.
LASING A.; SOUZA J. et al. O farmacêutico em serviço de atenção secundária á saúde: atuação em equipe multiprofissonal para promoção do uso racional de medicamentos. Revista Destaques Acadêmicos, Lajeado, v. 9, nº 3, 2017.
LEITE, S. P.; SALVADOR, S. V. Abordagem do serviço de Farmácia Hospitalar em quatro unidades do muncípio de Vitória-ES e a importância do profissional farmacêutico. Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, Graduação em Farmácia, 2011.
LYRA, D.P. et al. Impact of pharmaceutical care interventions in the identification and resolution of drug-related problems and on quality of life in a group of elderly outpatients in Ribeirão Preto (SP), Brazil. Therapeutics and Clinical Risk management, v.3, n.6, p. 1- 10, 2007.
MACLAREN R., BOND, C. A.; MARTIN, S. J.; FIKE, D. Clinical and economic outcomes of involving pharmacists in the direct care of critically ill patients with infections, Crit Care Med. nº 36, v. 12, p. 3184-3189, 2008.
MARSHAL, J.; FINN, C. A.; THEODORE, A. C. Impact of a clinical pharmacist-enforced intensive care unit sedation protocol on duration of mechanical ventilation and hospital stay. Crit Care Med., nº 36, v. 2, p. 427-433, Feb. 2008.
Medeiros, R. D. A.; Moraes, J. P. Intervenções farmacêuticas em prescrições São Paulo v.5 n.2 26-29 abr./jun. 2014.
Monografia de Pós-Graduação em Farmácia Clínica e Hospitalar, 2015.
NUNES, P. H. C. et al. Intervenção farmacêutica e prevenção de eventos adversos. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, Rio de Janeiro, v. 44, n. 4, p. 691-699, out/dez. 2008.
PAPADOPOULOS, J., REBUCK, J.A.; LOBER, C. et al. The critical care pharmacist : anessential intensive care practitioner. Pharmacotherapy. nº 22, v. 11, p. 1484-1488, 2002.
PHARMACIA BRASILEIRA. Farmacêutico Intensivista, o diferencial, na UTI. Nº 78. Setembro/Outubro, 2010.
PINTO I. V. L.; CASTRO M. S.; REIS A. M. M. Descrição da atuação do farmacêutico em equipe multiprofissional com ênfase no cuidado ao idoso hospitalizado. Revista Brasileira Geriátrica Gerontol, Rio de Janeiro, nº 16, v. 4, pg. 747-758, 2013.
ROSA, M. B.; PERINI, E. Erros de medicação: quem foi? Revista da Associação Médica Brasileira, Minas Gerais, v. 49, n. 3, p. 335-341, 2003.
SANTOS, G. A. A. dos. Gestão de farmácia hospitalar. São Paulo: Senac, 2006.
SILVA, B. C.; OLIVEIRA, J. V. A importância da atuação permanente do farmacêutico na equipe multidisciplinar da UTI em benefício da saúde do paciente e redução de custos para um hospital no município de Imperatriz-MA. Monografia de conclusão do curso de farmácia (Graduação em Farmácia), Faculdade Imperatriz, 2016.
SOCIEDADE BRASILERA DE FARMÁCIA HOSPITALAR – SBRAFH. Padrões
mínimos para a farmácia hospitalar. In: GOMES, M.J.V.M.; REIS, A. M. M.
Ciências Farmacêuticas – Uma Abordagem em Farmácia Hospitalar. 1ª Ed., São Paulo: Editora Atheneu 2000. Cap. 15. p. 275-287
SPINEWINE A. , SWINE C., DHILLON S., LAMBERT P., NACHEGA J.B., WILMOTTE L., et al. Effect of a collaborative approach on the quality of prescribing for geriatric inpatients: a randomized, controlled trial. J Am Geriatr Soc , nº 55, v. 5, pg. 658-65, 2007.
STORPIRTIS, S. et al. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.