A importância do afeto materno através do toque para o desenvolvimento saudável da criança

Mirian Eugênio de Oliveira, Alessandra Cardoso Siqueira, Antônio Carlos Zandonadi

Resumo


RESUMO:O foco principal deste trabalho é compreender a importância do afeto materno através do toque para o desenvolvimento saudável da criança, ou seja, a influência que a relação afetiva exerce sobre a criança em seus primeiros meses de vida. Objetiva-se também entender qual é o momento mais adequado para iniciar a relação afetiva com o filho e as consequências dessa relação para a formação de adulto social e emocionalmente seguro. Para obter as informações sobre os benefícios da relação afetiva materna no desenvolvimento da criança, o presente estudo buscou um embasamento teórico através de pesquisas bibliográficas para averiguação de resultados, com base no instrumento metodológico, a partir da leitura de autores que buscaram compreender o assunto tratado de forma aprofundada. Com este estudo pode-se concluir que a criança com a qual a mãe constrói uma relação de afeto positiva tem maiores chances de tornar-se um adulto engajado em relações assertivas e, portanto, com um repertório social satisfatório, além de ter aumentada a probabilidade de ser uma pessoa com maiores níveis de confiança e resiliência no percurso vital. Assim, correlacionando os conceitos acima citados, pode-se afirmar que criando uma relação afetiva de apego seguro desde o período gestacional até as fases em que a criança demanda que suas necessidades básicas sejam satisfeitas, é possível obter um desenvolvimento infantil saudável e, como consequência, um crescimento pessoal, profissional, afetivo e social mais engajado e satisfatório.   

 

The importance of maternal affection through touch for the healthy development of the child

 

 

Palavras-chave: Afeto materno. Mãe-bebê. Criança. Relação afetiva. Desenvolvimento.

 

ABSTRACT: The main focus of this work is to understand the importance of maternal affection through touch to the healthy development of the child, ie, the influence of affective relationship has on the child in its first months of life. Our objective is to also understand what is the most appropriate time to start loving relationship with the child and the consequences of this relationship for the formation of social and emotionally secure adult. For information about the benefits of maternal affective relationship in the development of the child, this study sought a theoretical basis through literature searches to investigation results, based on a methodological tool from reading authors who sought to understand the subject matter in depth. With this study we can conclude that the child to which the mother builds a positive relationship of affection are more likely to become an adult engaged in assertive relations and therefore to a satisfactory social repertoire, and has increased the likelihood to be a person with higher levels of confidence and resilience in the vital route. Thus correlating the concepts mentioned above, it can be said that creating an affective relationship of secure attachment from pregnancy until the phases in which the child needs that their basic needs are met, you can get a children's healthy development and as Consequently, personal growth, professional, affective and more engaging and satisfying social.

 

Keywords: Maternal affection. Mother-baby. Child. Affective relationship. Development.


Palavras-chave


Afeto materno; Mãe-bebê; Criança; Relação afetiva; Desenvolvimento

Texto completo:

Leia em
PDF

Referências


BERGER, K.; THOMPSON, R. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência.

ed. Panamericana, 1997.

BOWLBY, J, Separação da trilogia apego e perda. v. 3, São Paulo: Martins Fontes, 1984.

______. Cuidados maternos e saúde mental. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

______. Formação e rompimento dos laços afetivos. Trad. Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

______. Apego e perda. v. 1, 3. ed., São Paulo: Martins Fontes, 2002.

______. Apego: a natureza do vínculo. v. 1, São Paulo: Martins Fontes, 2009.

DANTAS, H. A afetividade e a construção do sujeito na psicogenética de Walllon. São Paulo: Summus, 1992.

ELLIOT, A. J. A linguagem da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

FERREIRA, A. B. H. Dicionário Aurélio eletrônico: século XXI. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/Léxicon Informática, 1999.

KEATING, K. A terapia do abraço. São Paulo: Pensamento, 2000.

MONTAGU, A. Tocar: o significado humano da pele. 5. ed. São Paulo: Summus, 1988.

PIAGET, J. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

RIGOLET, S. A. Os três P - precoce, progressivo, positivo: comunicação e linguagem para uma plena expressão. São Paulo: Editora Porto, 2000.

SIM-SIM, I. Do uso da linguagem à consciência linguística. In: SIM-SIM, I. Desenvolvimento da linguagem. Lisboa: Universidade aberta, 1998.

STERN, D. O mundo interpessoal do bebê. Porto Alegre: Artes médicas, 1992.

WALLON, H. As origens do caráter na criança São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1971.

WINNICOTT, D. W. A família e o desenvolvimento individual. Trad. Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora Martins, 2005a.

______. Os bebês e suas mães. 3. ed. Rio de Janeiro: Imago, 2005b.

______. A criança e seu mundo. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

ZAMBERLAN, M. A. T. Interação mãe-criança: enfoques teóricos e implicações decorrentes de estudos empíricos. Estudos de psicologia, v. 7, n. 2. Natal, 2002, p. 399-406. Disponível em: . Acesso em: 15 ago. 2015.




Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.